A VII edição do FENAVIPI foi marcada pela pluralidade de timbres: do clássico ao popular. Entre a delicadeza de Ulisses Rocha e os transbordamentos de Yamandu, só existe uma coisa em comum: a beleza contagiante. Não seria exagero afirmar que o festival contemplou as mais diversas vertentes da música violonística. O público, encantado, agradeceu.
Impossível “enquadrar” Yamandu Costa em qualquer categoria musical a não ser na da genialidade. Em cena, o moço, com ar de menino travesso, transforma-se numa exuberante usina de sons. Senhor do palco, pode dar-se ao luxo de assobiar e até cantarolar frases musicais. A plateia riu, encantou-se e, naturalmente, aplaudiu. Entre os que aplaudiram o show do inqualificável violonista, estavam o Governador do Estado, Wilson Martins, e a primeira dama, deputada Lilian Martins.
“Uma noite inesquecível”, afirmou o governador. Não se esquecendo de louvar a habilidade dos garotos piauienses: Caio Leon e Leonardo de Caprio, que abriram o show de Yamandu. Não fosse lugar comum, poder-se-ia dizer: o festival fechou com chave de ouro! Melhor dizer: alargou horizontes e colocou o FENAVIPI entre os maiores festivais do Brasil.
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